Subscribe
2

Dos Súditos, ao Rei

Coroa de D. Pedro I
Quem da Família Imperial há de herdar sua determinação?

Nenhum sistema de governo é tão interessante como a Monarquia.

Em sua obra “O Espírito das Leis”, o filósofo e um dos grandes iluministas franceses, Charles Montesquieu, defende a Honra como norteador do sistema Monárquico; a Virtude (entendida como a virtue, a honestidade, a probidade e zelo pelo bem público) como azimute republicano; e a Força (no sentido de ditadura) como carro chefe do Autoritarismo. Ainda aproveitando-se de suas reflexões, o responsável pela tripartição dos poderes diz que para uma República que perdeu sua Virtude, para uma Nação onde a honestidade perdeu vez e a corrupção se fez presente, a volta à normalidade é impossível. A República está perdida. Fadada ao fracasso.

As palavras quase que proféticas do iluminista, nos faz refletir sobre a situação na qual se encontra o nosso Brasil. Não é de hoje que se esvaíram os exemplos de homens públicos honestos e honrados. Sem pessoas nas quais se espelhar, o povo, em geral, sofre do mesmo mal, pois se os líderes máximos da Nação não cumprem as leis nem fazem suas partes, o Contrato Social proposto por outro pensador, Jean Jacques Rousseau, é desfeito, ou pelo menos, deveria ser. Uma parte do Povo não será cumpridora das leis, se essas não forem seguidas nem pelos que as formulam. Como o autoritarismo não é a melhor das opções, voltemos os olhos para a Monarquia.

Ser Monarquista, antes de tudo, é ter amor e respeito pela Egrégora. “Egrégora” pode ser compreendida como a somatória de energias mentais criadas por grupos, ou agrupamentos, que se concentram em virtude da força vibratória gerada ser harmônica. Em outras palavras, a força mental produzida pelos bons sentimentos de vários, convergidos no Um. A Egrégora não morre, adormece.

Dos sistemas de governo existentes, a Monarquia é o único que faz parte do imaginário das pessoas. É algo que tem um quê de “Mágico”. Não existem contos de fadas sobre presidentes ou líderes totalitários. Eles existem no contexto de reis, reinos, príncipes e princesas. A atuação do Chefe de Estado na figura de um “Alguém” apartidário é o verdadeiro poder do Povo. É a personificação da Egrégora Nacional no Um. É a Democracia Coroada, com o perdão do trocadilho.

Mas e quando falta esse “Alguém”? Quando a Egrégora de um Gigante Império está adormecida, o que esperar? O que fazer? Cheguei a conclusão que nada podemos fazer enquanto o responsável por incorporar essa Egrégora não apareça. Nenhuma passeata, nenhum discurso, nenhuma palestra adiantará se não estiver apoiada por uma pessoa, não que vá até o abismo onde está o povo, mas que o retire daquelas profundezas. Alguém que reivindique para si o trono que lhe foi tomado. Alguém que honre o sangue derramado por tantos brasileiros em épocas passadas, apenas lutando pelo que se acreditava. Alguém que honre o nome e sobrenome dos que ajudaram a criar este país. Faz-se imperante que surja uma pessoa forte, que pouco se importe com as opiniões medíocres e que muito se importe com os anseios e clamores dos brasileiros por um Brasil respeitado.

Queremos Alguém que mereça exercer sua realeza. Alguém que não tenha medo de comprar para si a batalha lutada por tantos ao longo da História. Alguém que grite em alto e bom som que é contra esses insultos diários à Nação. Alguém que faça justiça histórica contra um Imperador e uma Família escorraçada às pressas à surdina da noite por golpistas preocupados com interesses próprios. Precisamos de Alguém que tome para si as atitudes ousadas de um D. Pedro de Alcântara, Primeiro Imperador do Brasil, capaz de decidir os rumos de uma Nação sem medo dos desafios à sua frente. No momento, por mais magnânimo que tenha sido, não é hora para um D. Pedro II, é hora de abrir espaço para um novo D. Pedro I. Um líder nato com carisma e impactante! Temos gente de seu sangue, o que parece que não temos é a sua coragem!

A Monarquia não caiu para aqueles que são Monarquistas! A Monarquia está adormecida, como nos mais interessantes contos. Ela está à espera de um Imperador. Alguém que já nasceu ou há de nascer, mas que reclamará para si o legado de todo um Povo. Um Alguém que não terá receio de liderar um grupo que clama por liderança. Alguém que não se surpreenderá com o tanto de seguidores que terá, pois quando este Alguém preparado decidir se levantar, ele reconhecerá os seus súditos, sabendo, de algum modo, que eles estavam à sua espera. Aqueles que talvez, noutros tempos, brandiram suas espadas juntos por um ideal. Não será outro Imperador... Não será outro Povo... Tudo fará parte de uma mesma Egrégora despertada, renascida. Somos os mesmos sempre, ainda que em épocas diferentes.

Se este Alguém decide se acalmar; se este Alguém decide esperar; Se este Alguém decide perpetuar o sono nostálgico por tempos melhores; Se este Alguém se contenta com palestras; Se este Alguém tem medo ou receio de perder algum benefício... Este Alguém não é de quem precisamos. Ter Sangue Real não é apenas nascer filho de Rei. É ter, antes de mais nada, atitude de Rei. É ter majestade. É SER Majestade! Ser Rei é levar um fardo. É merecer a Nação que representa. É um caminho de honra de ida e volta. Nosso povo merece um Rei.

            É visível que temos uma Família Imperial, e isso não nos é novidade. Mas parece que não temos um Rei. A pergunta que não sai da mente dos que anseiam por tempos melhores é: Temos “este” Alguém? Temos o herdeiro da Egrégora? Temos um Imperador? Se tivermos, que ele se apresente à Luta, donde nunca foi do feitio deste Povo, fugir.

2

O Que Perdemos Em Tentar?


Meus caríssimos leitores e visitantes do Blog,
Quem acompanha este Blog há certo tempo, ou quem me conhece pessoalmente, muito provavelmente sabe de minha opção política: sou MONARQUISTA convicto! Não sozinho, diga-se de passagem. Em janeiro de 2011, exatamente há um ano, eu criei um blog (O Brasil é REAL) para tratar do assunto, para explicitar de forma didática e rápida as propostas e benefícios de um Brasil Monárquico.

Desta feita, venho nesta postagem colocar uma perguntinha incômoda para vocês leitores preocupados com a situação de nosso país. Uma pergunta que, por mais que eu tenha pensado e refletido, não achei resposta justa e plausível. Nem mesmos alguma que por breve momento aquietasse o meu juízo. Vamos à pergunta, depois à explicação.

Afinal, o que perdemos em tentar?

Essa é minha pergunta a você leitor. E nunca eu quis tanto que alguém comentasse neste Blog. Esta mesma postagem está sendo feita no Blog O Brasil é REAL, pois quero instigar o maior número de leitores, consequentemente respostas, possível/possíveis.

A indagação diz respeito à mudança de sistema de governo no Brasil. Sairíamos de uma República e entraríamos em uma Monarquia Parlamentar. Para os novos leitores, que podem se surpreender com a proposta, sugiro que visite outras fontes (ou mesmo escolha as postagens deste Blog por assunto - pode encontrar as opções ao lado) antes de fazer seu comentário, pelo único fato de tirar suas dúvidas principais sobre como seria a proposta Monárquica para o Brasil.

Sabe aqueles argumentos do tipo: "Monarquia é retrocesso", "Não vou ser mandado por um Rei", "Por que sustentar uma Família Real que não faz nada?", "O Rei é apenas uma figura decorativa", "Prefiro uma democracia!", etc, etc, etc? Pois bem, não só esses, mas outros, são explicados e derrubados em postagens anteriores.

Eis os meus motivos para esta postagem aparentemente repentina: Não aguento mais uma república decadente (se é que ainda há o que cair moralmente). Nossa história republicana é repleta de falhas e defeitos graves. A situação piora quando comparamos com o período em que o Brasil foi um Império (1822-1889). Alguns dados sobre a república:

→ Começou ilegalmente com um Golpe Militar;
→ O Brasil republicano já sofreu pelo menos cinco golpes de Estado e um impeachment;
→ Em todo o período republicano, eu disse TODO, nunca tivemos uma real estabilidade política duradoura;
→ Temos um Chefe de Estado (representante maior da Nação) sempre comprometido ideologicamente com partidos políticos;
→ Sete Constituições (enquanto houve apenas uma no Império);
→ Corrupção generalizada e IMPUNIDADE pelo simples fato de não haver nenhum representante da sociedade comprometido com a ética.

Enfim, há muitos problemas na república que poderíamos tentar consertar com uma Monarquia Parlamentar. Nossos parlamentares discutem plebiscitos ridículos como divisão de estados e desarmamento (este não é ridículo, mas o fato de querer repeti-lo em tão pouco tempo depois de uma decisão da sociedade, isto sim, é ridículo), mas não uma proposta de mudança de sistema! Sabem por que não há nenhuma proposta em relação a isso? Já imaginou até como seria interessante uma proposta de mudança no sistema com um novo plebiscito marcado para dez anos depois, para saber se a população quer voltar para o sistema republicano? Sabe por que não há? Porque toda a corja sabe que a república não voltariam, e tal qual à época de D. Pedro II, qualquer homem com nódoa política estava praticamente banido da vida pública. 

Nunca vivemos em época tão democrática quanto aquela, onde a disseminação do ideal republicano (contra o sistema vigente) era permitida, coisa que a reppública fez questão de apagar por praticamente 100 anos. Só na Constituição de 1988 (última do nosso país) a cláusula pétrea que calava, literalmente, os Monarquista, foi revogada. Entretanto, um século de doutrinação republicana foi suficiente para fazer parecer uma idiotice voltar ao sistema que funcionou adequadamente ao Brasil.

Não ache que somos poucos. Não... Não somos! Estamos em muitos locais, mas precisamos do apoio de mais ainda. Veja alguns exemplos (vídeos CURTOS):
Protesto Fora Sarney em SP (15.08.2009)
A Bandeira Imperial erguida entre muitos à esquerda.
Jornal da Massa - SBT (15.11.2011)
Jornalista Paulo Martins jura amor ao Império e à Bandeira Imperial ao vivo.
Vídeo produzido pela Rede ACI - Associação Causa Imperial
Convocando Monarquistas adormecidos.

Fica então a pergunta e, POR FAVOR, peço que os senhores leitores contribuam com essa quase "pesquisa" minha nos comentários abaixo. Responderei a todos. Afinal, com a situação do Brasil republicano (e quem conhece História sabe que estou falando desde 1889), o que perdemos em apenas TENTAR um outro modo de fazer o Brasil funcionar? Será que não vale a pena TENTAR? Você estaria disposto a disseminar essa ideia? 

Saudações Monárquicas.

_____________
Ps: Não encaro a mudança de sistema político do Brasil como um passe de mágica onde todas as mazelas do nosso país serão solucionadas. Encaro como uma ALTERNATIVA esperançosa para que possamos tentar ser um País respeitado e de vida mais justa para sua população, que como poucas vezes na História, tem a chance de ser realmente representada.

OBS: Se você reside em Natal ou Parnamirim (RN) e é Diretor de escola, vereador, deputado, líder comunitário, enfim... se sua pessoa estiver interessada em saber um pouco mais, por favor, entre em contato comigo pelo e-mail: rodrigomebarak@yahoo.com.br ; estou disposto a promover palestras ou mesmo participar de debates que instiguem a divulgação e informação da Causa. Gratuitamente. Em favor do Brasil. É meu dever enquanto cidadão lutar pela melhoria do nosso país. Seu público alvo (crianças, adolescentes, adultos...) não perderá nada com isso, pelo contrário, ganhará mais conhecimento sobre o assunto proposto.
 
© 2010 Todos os direitos reservados. Império Conservado
Theme by BloggerThemes & Chethstudios
Delemon's adaptation from: Design by Metalab